Intercom 2009 - Comunicação Organizacional
Cometendo um pecado e pulando tudo o que de bom eu pude ver nos três primeiros dias do Intercom, que aconteceu no período de 04 a 07 de Setembro em Curitiba, partirei com pressa para uma das mesas redondas que aconteceu no último dia de Congresso. Refiro-me à mesa composta por Margarida Kunsch (USP), Adriana Casali (UFPR) e Arthur Roman (UFPR), cujo tema era Comunicação Organizacional: Desafios do Século XXI.
Ao contrário do que eu pensei antes de chegar até a sala onde as explanações e discussões sobre o tema aconteceriam, por se tratar de uma manhã de segunda-feira e feriado de independência, o lugar estava lotado e o corredor abarrotado de gente espiando pelas frestas da porta, aguardando com ansiedade alguém desistir para poder entrar e ter a oportunidade de ver o que se sucedia ali dentro: era muita gente querendo assistir e poucas carteiras disponíveis. "Mudemos então pro auditório", decidiu a organização do evento.
Ao contrário do que eu pensei antes de chegar até a sala onde as explanações e discussões sobre o tema aconteceriam, por se tratar de uma manhã de segunda-feira e feriado de independência, o lugar estava lotado e o corredor abarrotado de gente espiando pelas frestas da porta, aguardando com ansiedade alguém desistir para poder entrar e ter a oportunidade de ver o que se sucedia ali dentro: era muita gente querendo assistir e poucas carteiras disponíveis. "Mudemos então pro auditório", decidiu a organização do evento.
Da esquerda para a direita: Adriana Casali, Margarida Kunsch e Arthur Roman, Auditório do Bloco Amarelo, Universidade Positivo - Curitiba.
Sobre o conteúdo do que foi discorrido, ainda na salinha apertada a professora Adriana Casali (UFPR) nos apresentou como desafios e novidades a serem levadas em consideração sobre o universo da Comunicação Organizacional a questão da interdisciplinaridade, a ideia de que devemos deixar de lado o estudo dos impactos das tecnologias e sim aceitá-las e usá-las ao nosso favor e, além disso, nos permitir, perceber a existência e estudar outros tipos de organização além das empresariais, afinal torcidas de futebol, partidos políticos e o crime organizado também configuram-se como núcleos organizados que devem ser levados em consideração. No mais, ela finalizou acrescentando como ponto importante passarmos a analisar a comunicação tendo como foco o processo comunicacional, e não só fragmentos dele.
Já no auditório, o professor Arthur Roman (UFPR) abordou sobre as redes sociais e a ampliação das possibilidades de interação arrancando risos do público ao nomear toda essa quantidade imensa de informação que circula por aí de "ejaculação verbal".
Sobre as organizações o que foi dito por ele de forma mais enfática foi a questão da superação do mito da harmonização "ocêanica", ou seja, é preciso perceber que a harmonia em sua forma absoluta não será de forma alguma alcançada dentro de uma organização, pois somos seres humanos e naturalmente conflituosos.
Última palestrante da mesa, a professora Margarida Kunsch (USP) apresentou como desafios do século XXI a necessidade de criação de novas teorias (que se dá a partir da crítica) e o estímulo a reflexão de um modo geral. Para ela, produções que têm algo a acrescentar e contribuir para a melhoria da qualidade comunicacional são sempre fruto de uma boa atividade reflexiva e crítica, o que ficou bem claro e marcado durante toda a sua fala.
Finalmente, após as exposições dos professores, o público finalmente teve a oportunidade de tomar a voz para questionar, criticar e acrescentar o que achasse pertinente. E assim se finalizou a mesa-redonda que eu - congressista perdida em meio a tantas coisas para serem vistas - mais senti prazer em participar.
por Gabriella Rocha.
Já no auditório, o professor Arthur Roman (UFPR) abordou sobre as redes sociais e a ampliação das possibilidades de interação arrancando risos do público ao nomear toda essa quantidade imensa de informação que circula por aí de "ejaculação verbal".
Sobre as organizações o que foi dito por ele de forma mais enfática foi a questão da superação do mito da harmonização "ocêanica", ou seja, é preciso perceber que a harmonia em sua forma absoluta não será de forma alguma alcançada dentro de uma organização, pois somos seres humanos e naturalmente conflituosos.
Última palestrante da mesa, a professora Margarida Kunsch (USP) apresentou como desafios do século XXI a necessidade de criação de novas teorias (que se dá a partir da crítica) e o estímulo a reflexão de um modo geral. Para ela, produções que têm algo a acrescentar e contribuir para a melhoria da qualidade comunicacional são sempre fruto de uma boa atividade reflexiva e crítica, o que ficou bem claro e marcado durante toda a sua fala.
Finalmente, após as exposições dos professores, o público finalmente teve a oportunidade de tomar a voz para questionar, criticar e acrescentar o que achasse pertinente. E assim se finalizou a mesa-redonda que eu - congressista perdida em meio a tantas coisas para serem vistas - mais senti prazer em participar.
por Gabriella Rocha.
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