quinta-feira, 24 de setembro de 2009

Devaneios Nefastos


A morte doída tem algo de poético.
Fiquei triste hoje mais cedo quando o repórter anunciou a morte instantânea de um rapaz que foi baleado.
Juro que não é nenhum desvio psicológico ou uma boba inspiração desencadeada com a leitura dos poemas do Álvares de Azevedo.
O herói que se torna mártir depois de morto só o consegue se a desencarnação for o resultado do sofrimento.
A saudade do defunto é mais intensa se o ente que ficou acima dos sete palmos tiver em mente o quão difícil foi para o que morreu o processo de juntar os pés.

Este é um post hipócrita.
Eu mesmo gostaria de morrer sem dor.
Mas com a glória da partida dolorosa.

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Cantem.

ok, dessa vez não é música. Vocês já pararam pra pensar nas vossas auto-estimas?
é. aquele sentimento que faz você se olhar no espelho e se achar "gostosa".* pois bem! agora reparem numa coisa curiosa. pouca gente tem. nunca sua aparência ta boa. sempre temos de pedir a opinião de alguém. eu tenho pensado muito nisso esses dias de férias por conta de vários momentos que vivi que não cabem aqui, afinal vocês não merecem ficar ouvindo lamúrias, insatisfações e êxitos. eu falo de auto estima (agora sem hífem pra não ter o perigo de errar duas vezes. Gente, nós temos de viver o que nós somos, viver nós. você, leitor, é sua vida e você tem de viver você. convido a todos a experimentar viver si próprio, sabe? gostar de estar consigo próprio fazendo coisas que você gosta. essa é uma forma de dar uma elevada boa na estima pessoal (agora sem possibilidades de erros). a outra parte do outro. temos de dizer o que pensamos de cada pessoa com sinceridade e atenção. essas duas palavras são a chave da boa convivência. se você gosta de alguém, diga! se alguém te incomoda faça com que essa pessoa perceba mas use isso para o bem. de forma que nao crie mal estar. a pessoa "elogiada" vai se sentir bem melhor dessa forma.

então gostaria de começar a minha campanha por um mundo que se ame.

CANTEM AS PESSOAS.

qualquer cantada, seja de pedreiro, de malandro, sincera, descarada, CANTEM!
o bem que uma cantada causa numa pessoa ainda não pode ser medido em escalas normais de emoção.

dessa forma estaremos contribuindo para um mundo melhor, acredite!

se gostem mais, sejam vocês próprios e vivam!

*esse textos é direcionado à todas as idades e sexos.

sábado, 19 de setembro de 2009

Volta às aulas


Já posso imaginar a animação de vocês colegas com a “volta as aulas”.

Eu já estava com saudades!

quarta-feira, 16 de setembro de 2009

Intercom 2009 - Comunicação Organizacional

Cometendo um pecado e pulando tudo o que de bom eu pude ver nos três primeiros dias do Intercom, que aconteceu no período de 04 a 07 de Setembro em Curitiba, partirei com pressa para uma das mesas redondas que aconteceu no último dia de Congresso. Refiro-me à mesa composta por Margarida Kunsch (USP), Adriana Casali (UFPR) e Arthur Roman (UFPR), cujo tema era Comunicação Organizacional: Desafios do Século XXI.
Ao contrário do que eu pensei antes de chegar até a sala onde as explanações e discussões sobre o tema aconteceriam, por se tratar de uma manhã de segunda-feira e feriado de independência, o lugar estava lotado e o corredor abarrotado de gente espiando pelas frestas da porta, aguardando com ansiedade alguém desistir para poder entrar e ter a oportunidade de ver o que se sucedia ali dentro: era muita gente querendo assistir e poucas carteiras disponíveis. "Mudemos então pro auditório", decidiu a organização do evento.
Da esquerda para a direita: Adriana Casali, Margarida Kunsch e Arthur Roman, Auditório do Bloco Amarelo, Universidade Positivo - Curitiba.

Sobre o conteúdo do que foi discorrido, ainda na salinha apertada a professora Adriana Casali (UFPR) nos apresentou como desafios e novidades a serem levadas em consideração sobre o universo da Comunicação Organizacional a questão da interdisciplinaridade, a ideia de que devemos deixar de lado o estudo dos impactos das tecnologias e sim aceitá-las e usá-las ao nosso favor e, além disso, nos permitir, perceber a existência e estudar outros tipos de organização além das empresariais, afinal torcidas de futebol, partidos políticos e o crime organizado também configuram-se como núcleos organizados que devem ser levados em consideração. No mais, ela finalizou acrescentando como ponto importante passarmos a analisar a comunicação tendo como foco o processo comunicacional, e não só fragmentos dele.
Já no auditório, o professor Arthur Roman (UFPR) abordou sobre as redes sociais e a ampliação das possibilidades de interação arrancando risos do público ao nomear toda essa quantidade imensa de informação que circula por aí de "ejaculação verbal".
Sobre as organizações o que foi dito por ele de forma mais enfática foi a questão da superação do mito da harmonização "ocêanica", ou seja, é preciso perceber que a harmonia em sua forma absoluta não será de forma alguma alcançada dentro de uma organização, pois somos seres humanos e naturalmente conflituosos.
Última palestrante da mesa, a professora Margarida Kunsch (USP) apresentou como desafios do século XXI a necessidade de criação de novas teorias (que se dá a partir da crítica) e o estímulo a reflexão de um modo geral. Para ela, produções que têm algo a acrescentar e contribuir para a melhoria da qualidade comunicacional são sempre fruto de uma boa atividade reflexiva e crítica, o que ficou bem claro e marcado durante toda a sua fala.
Finalmente, após as exposições dos professores, o público finalmente teve a oportunidade de tomar a voz para questionar, criticar e acrescentar o que achasse pertinente. E assim se finalizou a mesa-redonda que eu - congressista perdida em meio a tantas coisas para serem vistas - mais senti prazer em participar.

por Gabriella Rocha.

sábado, 12 de setembro de 2009

OS ATABAQUES SAUDAM A UNEB: MÃE STELLA DE OXÓSSI RECEBE O TÍTULO DE DOUTORA HONORIS CAUSA.

Na última quinta (10) Maria Stella de Azevedo Santos, mais conhecida como Mãe Stella de Oxóssi, recebeu o título de Doutora Honoris Causa pela UNEB em cerimônia realizada no teatro da Universidade.
O evento marcou o início de um ciclo de homenagens à Mãe Stella em comemoração aos seus 70 anos de iniciação ao Candomblé e contou com a presença não só da comunidade acadêmica como também de representações do governo, da prefeitura, do governo do estado, deputados, figuras importantes no meio religioso, de intelectuais baianos, representações de outras Universidades, além da imprensa.
O coral e o grupo de alabês do Ilê Axé Opó Afonjá (localizado no São Gonçalo do Retiro) também participaram da solenidade entoando cantos da cultura Yorubá em homenagem à Mãe Stella e aos antigos do Ilê.
Um diferencial dessa solenidade foi também a beca utilizada por Mãe Stella. A tradicional beca preta usada pelos homenageados foi trocada por uma de cor azul-turquesa, assim como a borla e a pelerine da homenageada. Azul - turquesa é a cor de Oxóssi – orixá a quem Mãe Stella é consagrada - nos candomblés de nação Ketu, tradição seguida no Ilê Axé Opó Afonjá.
Em todos os discursos a trajetória de Mãe Stella foi lembrada como um percurso de luta, superação e preservação da cultura trazida pelos negros africanos. Um bom exemplo disto foi a criação do Museu Ilê Ohun Lailai (Casa das Coisas Antigas) inaugurado em 1999, localizado no andar de baixo da Casa de Xangô do terreiro, onde se reúne a história do Axé e das Iyalorixás, através de peças de roupa e objetos de culto em exposição. Foi criada também no espaço do Opó Afonjá a Escola Municipal Eugênia Anna dos Santos (nome dado em homenagem a Mãe Aninha, primeira Iyalorixá do terreiro), referência no ensino de História da África e Cultura Afro-brasileira.
Foi a primeira vez que a UNEB concedeu esse título a uma mulher. O que faz deste acontecimento ainda mais importante. Uma mulher que apesar de ter freqüentado os bancos da academia (Mãe Stella é formada em Enfermagem pela UFBA e especialista em Saúde Pública) recebeu os ensinamentos dos seus mais velhos que diziam o quanto lhes era gratificante que os filhos tivessem anéis nos dedos e pés no chão para louvar os seus orixás.
Diz Mãe Stella, emocionada, após a concessão do título:
“Quero que todos se sintam abençoados neste momento. Agradeço a cada um de vocês que veio participar dessa homenagem feita pra mim. Sinto-me bastante honrada com o título, que serve de incentivo para todos os jovens que desejam conhecer o candomblé e lutar pela igualdade racial”.

Sua Benção, Doutora!
Foto: Agência A Tarde.

segunda-feira, 7 de setembro de 2009

Independência ou Merda


Todo mundo que ser independente e ser dono da sua própria vida. Que agonia!
Dizem que o universo surgiu de uma grande explosão, páh! o Big Bang. Ele fez com que tudo se expandisse abrindo um enorme leque de possibilidades (livre arbítrio) do nível atômico - molecular ao dos sentimentos.
É só pensar no homem de 10 mil anos atrás, quanta liberdade, o índio na floresta, livre, leve e solto; o índio tinha as suas obrigações inevitáveis, mas era livre e livre!!!
De acordo com os nossos cientistas o universo esta agora se contraindo, como uma vagina excitada, e todo aquele leque de possibilidades que falei agora esta se fechando, o Big Bang invertido, se contraindo como um cu com medo.
I iii cansei de escrever, mas não posso parar na metade, essa “redação” esta incompleta, sem introdução, sem desenvolvimento e sem nenhuma conclusão ... foda-se a redação e viva o que me resta de livre arbítrio!
Sonhar e realizar nossas vontades pessoais trata-se de um processo de expansão que se ramifica em infinitas possibilidades, mas estamos em processo de contração e é cósmica essa coisa de não termos matéria prima para sonhar e liberdade para viver.
Sim, a foto é em homenagem ao nosso príncipe e meu xará, Pedro que “estava a cagar” no momento em que declarou a independência do Brasil.

quinta-feira, 3 de setembro de 2009

A arte da higiene!

Desde pequeno tomei nojo ao papel higiênico. Nojo mesmo. Como aquele jornal reciclado que serve pra limpar bunda leva o título de "papel higiênico"? imaginem agora vocês, como eu sofro as vezes por impossibilidades de ir ao banheiro sempre que quiser. Problema? Não! Já me acostumei com isso e organizei meu organismo (?) pra que ele sempre apite na hora que eu esteja em casa no aconchego do lar. Aí vocês perguntam: "Caralho, e ele limpa a bunda com o quê?". Com o chuveirinho de limpar bunda, oras! Bidê também serve, mas o chuveirinho é show! Limpa, nao deixa a cueca com aquela freada de moto no fundo e a coisa fica muito mais agradável. Nós homens, mulheres também, mas imaginar é muito brochante, depois de velhos, chegando a idade adulta, começamos a ter alguns pelos na região anal. Agora realize aquela cagada + papel lixa + pelo enrolados em todo canto + pregas enrrugadas = MERDA FEITA! Mas com o chuveirinho não, a coisa fica muito mais confortável e da pra lavar TUDO! no final você pega aquele pedaço de jornal reciclado com areia de praia e usa pra enxugar de leve aquela parte sensível. Ainda assim tem gente que acha esse assunto escatólogico e fresco. Para eles eu mando um vídeo do Dr. Jajá! maticule o vídeo e boa cagada!


quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Muitos amigos

Na índia é assim: Você casa com uma pessoa que não conhece e depois de casado você passa a conhecê-la e juntos constroem um amor sólido e duradouro.
Você é obrigado a se juntar com uma pessoa que nunca viu e nunca conviveu e tem que aprender a amar essa pessoa, não tem jeito.
Aqui no Brasil não é diferente, você não escolheu determinado trabalho ou determinada sala de universidade pelas pessoas com quem você é obrigado a conviver hoje. Você foi obrigado pelo “destino” a conviver com elas. Passamos mais tempo junto dos nossos colegas do que com nossa família, pessoas trabalham doze horas por dia e convivem mais com os porteiros da empresa do que com a pessoa com quem, por exemplo, se casaram.
Você na realidade é casada com o porteiro do prédio onde estuda.
Ai colocamos no Orkut: amigos para sempre, amo esse povo, essas coisas melosas; na realidade não temos saída e somos obrigados a criar um ambiente solidário e amigável com essas pessoas com quem convivemos diariamente.
Temos muitos amigos, mas amistosidade é algo dinâmico e depende muito da convivência.
Eu adoraria um casamento arranjado.
Basta à convivência acabar que a amistosidade acaba ai ficam os amigos, aqueles que te visitam no hospital apenas na primeira semana de um internamento que se espera durar três anos.
Não estou dizendo que isso (“isso”: essa merda que escrevi mal aí em cima) é bom ou ruim, nãaao, é apenas algo que observo assim, posso estar errado e estou com certeza errado, estou certo, estou errado, estou certo, estou errado, Ai!! que delícia!!! Estou certo, estou errado, estou certo, estou errado ... Ó hum!!!