quinta-feira, 23 de abril de 2009

Não durma... Pleito não é leito!





Será que em um pleito eleitoral em que um grande contingente, dos ali representados, não vá às urnas, se pode afirmar que isto ocorreu por que estes são ALIENADOS? E o direito de ir e vir, o livre arbítrio, onde ficam? Exercer um direito sem tomar consciência das conseqüências que isto trará, é que se aproxima do famigerado conceito de alienação!
Sem sombra de dúvida, todos que aqui estão já ouviram falar que somos um país democrático. Que nossa participação, ainda que indireta, é de suma importância para que isto continue assim. Que exercemos essa dita liberdade graças ao voto, e que ele é um instrumento poderossímo de decisão! Mas, porém, todavia, entretanto... Com todas essas afirmações “Vamos devagar porque o santo é de barro!”. O termo D-E-M-O-C-R-A-C-I-A subentende-se como algo muito próximo do ideal. Um sistema onde a presença da diversidade de pensamento seja garantida, e que a decisão que seja tomada estampe a vontade da maioria, de qualquer contingente que se paute por ela.
Mas e quando o(s) eleitor(es) em questão desconhece(m) a importância de seu simples “votinho”, e mesmo assim, em nome de um dever cívico, por exemplo, são OBRIGADOS a votar ou em José ou em João; que daqui a alguns meses ele certamente esquecerá? De que vale afirmar, que o voto é um instrumento poderoso, se o dado possuidor deste não teve tempo, vontade, treinamento, etc, suficiente para saber maneja-lo habilmente? Na verdade, sob o manto das afirmações democráticas está o sagrado-profano dever que cada cidadão possui... ESCOLHER entre aquilo que julga ser o mais apropriado para o seu futuro e de seus semelhantes; ANALISAR cada vírgula de discursos repletos da sábia arte da oratória; e se calar tranquilamente, apenas quando não sentir-se preparado para decidir.
O pleito eleitoral para escolha de uma nova gestão para o centro acadêmico do curso de Comunicação Social da UNEB, é um dos poucos que em sua gênese trazem todos estes direitos. Por isso calour@s... ANALISEM, QUESTIONEM, BUSQUEM compreender o contexto histórico que envolve cada disputa em nosso curso. ENTENDAM a importância que é nos unirmos para a melhoria gradativa de nossa formação. E só depois disso, ai sim... EXERÇAM e sustentem a sua escolha, seja ela qual for!