Na índia é assim: Você casa com uma pessoa que não conhece e depois de casado você passa a conhecê-la e juntos constroem um amor sólido e duradouro.Você é obrigado a se juntar com uma pessoa que nunca viu e nunca conviveu e tem que aprender a amar essa pessoa, não tem jeito.
Aqui no Brasil não é diferente, você não escolheu determinado trabalho ou determinada sala de universidade pelas pessoas com quem você é obrigado a conviver hoje. Você foi obrigado pelo “destino” a conviver com elas. Passamos mais tempo junto dos nossos colegas do que com nossa família, pessoas trabalham doze horas por dia e convivem mais com os porteiros da empresa do que com a pessoa com quem, por exemplo, se casaram.
Você na realidade é casada com o porteiro do prédio onde estuda.
Ai colocamos no Orkut: amigos para sempre, amo esse povo, essas coisas melosas; na realidade não temos saída e somos obrigados a criar um ambiente solidário e amigável com essas pessoas com quem convivemos diariamente.
Temos muitos amigos, mas amistosidade é algo dinâmico e depende muito da convivência.
Eu adoraria um casamento arranjado.
Basta à convivência acabar que a amistosidade acaba ai ficam os amigos, aqueles que te visitam no hospital apenas na primeira semana de um internamento que se espera durar três anos.
Não estou dizendo que isso (“isso”: essa merda que escrevi mal aí em cima) é bom ou ruim, nãaao, é apenas algo que observo assim, posso estar errado e estou com certeza errado, estou certo, estou errado, estou certo, estou errado, Ai!! que delícia!!! Estou certo, estou errado, estou certo, estou errado ... Ó hum!!!
3 comentários:
vc deixa eu ser seu amigo fora da faculdade?
eu topo!
Pedrinho... sempre dizendo coisas brilhantes. Eu vivo agora esse dilema... duro dilema. Dor nada, bom mesmo é viver.
Ma como?! se já é!
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